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Antónia fez-se passar por António, para rumar ao mar e lutar contra os mouros no Norte de África. Recuamos ao século XVI para relembrar uma heroína que se fez passar por homem e, assim, concretizar o sonho de ser marinheira e cavaleira. É a terceira anti-princesa portuguesa, depois da Marquesa de Alorna e de Carolina Beatriz Ângelo, que este fim-de-semana ganha vida na pele de Alfredo Martins no parque José Gomes Ferreira, em Alvalade.
O objetivo é o mesmo de sempre – e nunca é demais reforçar: combater a desigualdade de género junto do público mais jovem, mas também de qualquer faixa etária que se queira juntar. “Tanto os meninos como as meninas podem ser o que quiserem. Podem ser corajosos e bravos. Estas características não são só masculinas, também são femininas. E este ciclo [das Anti-Princesas] é precisamente sobre estas mulheres que foram corajosas e revolucionárias no seu tempo”, descreve Cláudia Gaiolas, em conversa com a Time Out, a propósito da nova personagem, Antónia Rodrigues.
Quem quiser conhecer a nova heroína, não tem tempo a perder: as duas sessões para famílias acontecem já no sábado e domingo, dias 29 e 30 de Abril, no parque José Gomes Ferreira, um palco em plena natureza e com banda sonora exclusiva. “Queremos ocupar o espaço público. É um espectáculo gratuito, as mantas estão aqui e é um convite a toda a gente”, continua a encenadora.
Um estendal, peças de roupa branca prontas a serem penduradas e um narrador: o cenário é assim mesmo, bem simples. Alfredo Martins é o primeiro actor a protagonizar uma anti-princesa desde o arranque da iniciativa, que também já contou a história de heroínas estrangeiras como Frida Khalo, Clarice Lispector, Juana Azurduy e Violeta Parra. O desafio não tem sido fácil. “Antónia ou António?” interroga-se, repetidamente, ao longo da peça. No início o público até se pode confundir, mas depois fica a conhecer toda a história, através de cantorias e adereços, que conseguem ilustrar o percurso de vida da protagonista.
Apesar não existir muita informação sobre Antónia Rodrigues, sabe-se que nasceu na zona de Aveiro, no século XVI. O seu pai era pescador e desde pequena que sonhava embarcar numa caravela e conhecer todos os mares. A rapariga partiu para Lisboa e esperou até aos 12 anos para se alistar. “Mas havia um problema. Se as meninas não podiam navegar, então nenhum capitão iria aceitá-la. Então Antónia apresentou-se ao capitão por António Rodrigues. Foi assim que partiu na sua grande viagem”, narra Alfredo.
Passaram-se meses em alto mar, até que a caravela aportou em Mazagão, no Norte de África, e António acabou por se alistar no exército português, uma vez que ocorria uma guerra contra os mouros. “António estava sempre na fila da frente, de espada ao alto”, continua o narrador. E a verdade é que, graças à sua coragem e bravura, surgiram dezenas de pretendentes apaixonados pela sua figura. Até que um dia António decidiu revelar a sua verdadeira identidade. “O meu nome é António Rodrigues, mas também é Antónia Rodrigues. António e Antónia, uso barba, pinto os lábios, atravesso os mares e luto em batalhas. Sou rapariga, marinheira e guerreia. Sou tão forte e corajosa que posso ser o que eu quiser.”
Aos factos históricos, junta-se a interpretação do actor, que narra a história e dá vida à heroína. “Antónia Rodrigues é de facto um exemplo de uma história feminista. Mas de repente, ao escolher um homem para interpretar uma anti-princesa, também levanta questões relacionadas com o que é a masculinidade”, diz o actor à Time Out. “Diria que ver um homem a pintar os lábios é socialmente mais transgressor do que ver uma mulher a pegar numa espada”, remata.
Parque José Gomes Ferreira (Mata de Alvalade). 29 e 30 Abr. Sáb-Dom. 11.00 e 16.00. Entrada livre.
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Escrito por Comunicación Cultural
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