Libros con Marco: ‘El proceso español’, de Juan Milian
José María Marco y Nuria Richart conversan con el escritor Juan Milian por su libro ‘El proceso español’ (Ed. Deusto).
En Vivo (( ACUCARFM )) Tu conexión Latina en Portugal!
Emisión especial Emisión especial!
Fala-se da magia do cinema, mas há também algo de mágico que se sente na sala a partir de onde é projectado um filme. É lá que trabalha o projeccionista, profissional em vias de extinção que vive num ingrato anonimato. Felizmente, ainda há quem saiba mexer em fitas de todos os tamanhos e feitios, fundamental para salas como o Cinema São Jorge, a grande casa dos festivais de cinema da cidade, que tem ao serviço dois projeccionistas com experiência para dar e vender. Um deles é Carlos Souto, que não só conhece todos os parafusos, lentes e roldanas dos projectores de filmes, analógicos e digitais, como tem um currículo quase tão impressionante como espectador de cinema. A sua própria vida dava um filme.
Nascido e criado na colina do Castelo de São Jorge, o destino ditou que o cinema com o mesmo nome seria também a sua casa, pelo menos há 16 anos, quando aqui entrou. Mas o caminho foi longo. Em pequeno, conta, corria todas as salas de cinema da cidade, nomeadamente os chamados cinemas “piolho”, de entrada acessível. Lembra, por exemplo, o Salão Lisboa, no Martim Moniz, que passava dois filmes por dia em sessões contínuas; o Cinema Arco-Íris (anexo ao Coliseu dos Recreios), que tinha apenas uma cortina a separar a rua da sala; ou um dos seus preferidos, o Jardim Cinema, na Avenida Álvares Cabral, que tinha umas cadeiras de verga com uma “almofadinha”, além de cinema ao ar livre no Verão.
A primeira experiência atrás do projector aconteceu na escola, quando ajudava os professores a projectar os filmes didácticos numa 16 mm. Depois foi para a tropa, mas levou o bichinho do cinema com ele: numa garagem do RALIS – Regimento de Artilharia de Lisboa chegou a projectar filmes para quem ali ficasse no fim-de-semana. Uma antecâmara do que viria a seguir: um primeiro emprego como projeccionista no Cine-Pátria, um “piolho” do Beato, propriedade de Baldomero Charneca, empresário que detinha várias salas na zona de Lisboa, por onde Carlos também passou. Como o Cinema Popular, no Poço do Bispo, ou o Cine-Teatro de Mafra. Pelo meio, Carlos foi contratado pela Lusomundo, tendo trabalhado no Cinema Berna e no Caleidoscópio, uma aventura que durou apenas seis meses, já que Baldomero pediu a Carlos que regressasse.
Depois os cinemas começaram a fechar e Carlos teve de se reinventar. Começou a trabalhar numa empresa que fazia a manutenção dos edifícios da EGEAC e o destino deu sinais de vida. “Eu a falar com o encarregado comentei que só me faltava passar filmes neste cinema [São Jorge], mas foi uma piada. O director técnico ouviu e disse que precisava de um projeccionista”, conta Carlos. Um dos últimos moicanos das bobinas e das fitas a rolar na cidade de Lisboa estava de volta aos bastidores. E por lá continua.
+ O Pátio das Antigas: O café “irmão” do Cinema Monumental
+ O Rossio na Betesga: Pérola da azulejaria num banal kebab da Baixa
Escrito por Comunicación Cultural
José María Marco y Nuria Richart conversan con el escritor Juan Milian por su libro ‘El proceso español’ (Ed. Deusto).
Foram anos e anos ao abandono, um mono à beira-mar, em plena estrada do Guincho. Foi palco de treinos ao ar livre, piqueniques e sessões fotográficas, mas também alvo de pichagens e vandalismo. O Raio Verde é hoje o Maré, restaurante de José Avillez, finalmente em funcionamento. A carta aposta […]
Em Barcarena, no fim de uma estrada sinuosa e isolado de tudo o resto, encontramos uma locomotiva do início do século XX restaurada e pintada, que nos leva à entrada dos Nirvana Studios. Sob um pórtico, que é também uma instalação artística com partes de bicicletas usadas, entramos no que […]
© Copyright 2020 Acucar Media Group
SOLO PERSONAL AUTORIZADO
Designed by Kraneo