Foram hoje dados a conhecer os 20 temas que vão competir no Festival da Canção deste ano. As semifinais estão marcadas para 25 de Fevereiro e 4 de Março, enquanto a final acontece a 11 de Março, tudo com emissão em directo na RTP1 e RTP Play. Entre os intérpretes, destaca-se o regresso de Lara Li ao festival, onde em 1980 apresentou a canção “E Pouco Mais” e, em 1986, cantou “Rapidamente”. Esta participação surge na sequência do convite de André Henriques, o vocalista dos Linda Martini e um dos autores convidados pela RTP para participar nesta edição.
“Quando surgiu o convite eu tinha a música já feita. E era uma música para ser cantada por uma mulher. Pela especificidade do tema, não podia ser qualquer pessoa e andei muito tempo à procura da voz que eu gostava que interpretasse a canção. E um dia, antes de adormecer, lembrei-me da Lara Li. Porque era uma voz que me acompanhou sempre, uma voz que sempre adorei, e fiz a pergunta que se calhar muita gente fez, que é: o que é feito da Lara Li?”, conta André Henriques à Time Out. O tema, intitulado “Funâmbula”, está aprovado pela cantora, que não estava a contar com o convite. “Uma pessoa reage ou não reage bem a isto ou aquilo e eu reagi bem. O André é um homem educadíssimo, capacíssimo e ainda por cima é bom amigo”. Sobre se está entusiasmada com este regresso ao festival, Lara Li sublinha que para entusiasmo lhe basta este tema. “Só por esta música estou entusiasmada. É uma música muito bem articulada, muito bonita e bem feita.”
E porque as curiosidades são um dos fortes do Festival da Canção, quem também está de regresso a uma competição televisiva é Jacinta, cantora de jazz que há precisamente 30 anos foi concorrente do programa da SIC Chuva de Estrelas. Desta vez não irá cantar, mas é a co-autora da música “Sonhos de Liberdade”, com Joana Gil, que será interpretada pelos minhotos Bolha. “Peguei numa composição jazzística da Jacinta e fiz a instrumentação de maneira a enquadrar os Bolha, que têm também características muito interessantes, como ter um acordeão. Fomos buscar também um clarinete… e também temos um bombo popular”, explica Joana Gil, que trabalha com Jacinta há 16 anos, até recentemente como a sua manager. Hugo Torres, uma das vozes dos Bolha, acrescenta: “Vamos buscar a sonoridade popular do acordeão, as percussões, mas tem aqui obviamente muito jazz. A composição é da Jacinta e da Joana, não poderia ser de outra forma, mas temos aqui um compromisso. A nossa identidade, algo minhota, com o jazz e a pop”.
Quanto a este regresso a uma competição televisiva, Jacinta não parece confiar muito nas vitórias no geral. “Cheguei onde cheguei, porque nunca ganhei um concurso, fiquei sempre em segundo ou terceiro lugar. Porque fui fiel à minha música, eu não fiz para ganhar o concurso. Adaptei-me, mas com a música que eu gosto. Porque se a pessoa se adapta ao nível de prostituição, sente-se muito mal e acaba por não ganhar. Uma carreira constrói-se à base dos segundos lugares, não dos primeiros.” Hugo Torres interrompe-a, divertido: “Mas desta vez podemos ganhar, não é?”
À semelhança de anos anteriores, cada semifinal será composta por dez canções e em cada uma delas serão apurados cinco finalistas. A novidade este ano é que o público poderá apurar um sexto concorrente, ou seja, a grande final terá 12 temas em competição e não apenas dez. O vencedor seguirá para a Eurovisão, que este ano acontecerá no Reino Unido (Liverpool), entre 9 e 13 de Maio, o país que ficou em segundo lugar na competição europeia de 2022, graças à interpretação da canção “Space Man”, por Sam Ryder. Recorde-se que o tema vencedor do ano passado foi “Stefania”, da Kalush Orchestra, representando a Ucrânia. País que, na sequência da guerra, não está em condições de acolher a Eurovisão no seu território.
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