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Em Fevereiro de 1971, quando a crise do petróleo causada pela OPEC assolava o mundo, afectando muito em especial os países mais desenvolvidos, correu o rumor em Lisboa de que um grupo de importantes xeques árabes ia passar pela capital, e tinha marcado várias mesas para um jantar no célebre e luxuoso restaurante Tavares Rico, na Baixa. E, efectivamente, um grupo de sete árabes vestidos com roupas tradicionais ali chegou uma noite, num Rolls-Royce precedido por batedores.
A redacção do desaparecido matutino O Século foi informada do facto em primeira mão, e o chefe de redacção, José Mensurado, decidido a conseguir a “cacha”, mandou para o Tavares Rico o repórter Roby Amorim, que testemunhou a chegada do grupo e conseguiu chegar à fala com o seu relutante e rezingão líder, o príncipe Iben Seddak, através de um dos outros árabes que lhe serviu de tradutor. E o jornalista lá soube que em breve seriam enviados vários petroleiros para as refinarias portuguesas. No dia seguinte, o Século titulava em manchete, com foto rasgada a quatro colunas a acompanhar: “Negoceia-se em Teerão… Mas encontram-se árabes em Lisboa e o tema também é o petróleo”.
Entretanto, soube-se que tinha sido tudo uma partida em grande estilo, fruto de uma aposta, e que os famosos árabes afinal eram portugueses muito conhecidos, ligados à vida social, à noite e ao desporto: o piloto de automóveis Nicha Cabral, Manecas Mocelek, gerente das discotecas Stones e Ad-Lib, Michel da Costa, chef e hoteleiro, e o único que falava mesmo árabe, Jorge Correia de Campos, boémio e dono da Quinta da Penha Longa, que fez de príncipe Iben Seddak, Frederico Abecassis, Manuel Correia e Eduardo Oliveira Rocha.
O governo de Marcello Caetano não gostou da brincadeira e os sete falsos árabes acabaram presos na PIDE, cuja sede ficava ali mesmo perto do Tavares Rico, na Rua António Maria Cardoso. Seriam libertados pouco tempo depois, não sem antes terem sido devidamente admoestados. O Século teve que publicar na primeira página uma desculpa aos seus leitores, titulando que havia sido vítima de “uma mistificação”. José Mensurado terá sofrido represálias a nível interno e o jornal foi alvo de chacota em Lisboa durante semanas a fio. Como diria mais tarde Jorge Correia de Campos a um amigo: “Aquela malta do antigo regime não tinha sentido de humor”.
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Escrito por Comunicación Cultural
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