Por todas as razões e mais alguma, Lisboa é uma cidade de barcos. E não são só os que andam ou andaram no rio. Há os que navegam nas paredes da cidade. O mais reconhecível é a barca dos corvos de São Vicente, brasão oficial da cidade desde a década de 30 do século XX, com um desenho possivelmente inspirado no do chafariz de Andaluz, de 1374, o mais antigo da cidade.
Em edifícios públicos é comum encontrar-se a barca dos corvos, mas, pelas ruas da antiga cidade ribeirinha, de Alcântara ao Beato, encontramos outras embarcações. O Museu da Cidade explica: “A partir de então [século XVI], as embarcações passam a obedecer ao gosto de cada época (…) – por influência da expansão marítima, a barca medieval é substituída pela nau dos descobrimentos ou pelo galeão e, já no séc. XIX, pela fragata ou outros navios de guerra.”
Mas e para que serviam estas pequenas esculturas? Vemo-las sucederem-se em prédios populares, como acontece em Alcântara, na Rua Prior do Crato (40-75) e na Presidente Arriaga (124-172). Por essa net fora, abundam teorias: seriam casas de mercadores, de navegadores, de velhos lobos do mar. O Museu da Cidade afirma que assinalam edifícios de propriedade camarária. Essa explicação contudo não parece aplicável quando na placa surgem iniciais que nada têm a ver com o município, como é o caso do “C. J. S.” do barco da Calçada de Santa Apolónia. A história destes barcos parece ainda não estar completamente desvendada.
Ahora se investigará al presidente por el delito de organización criminal, que se suma al de encubrimiento iniciado el 21 de julio tras remover al entonces ministro del Interior Mariano González.
Foram anos e anos ao abandono, um mono à beira-mar, em plena estrada do Guincho. Foi palco de treinos ao ar livre, piqueniques e sessões fotográficas, mas também alvo de pichagens e vandalismo. O Raio Verde é hoje o Maré, restaurante de José Avillez, finalmente em funcionamento. A carta aposta […]