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Em 1973, o italiano Carlo M. Cipolla, um académico dedicado à seríssima missão de estudar a história da economia, e de a ensinar em Berkeley, na Universidade da Califórnia, decidiu fazer uma gracinha e escreveu um ensaio sobre a estupidez humana. O texto destinava-se a um grupo restrito de amigos, mas era de tal forma mordaz que logo se foi espalhando. Nele, as pessoas eram divididas em quatro tipos, de acordo com as suas acções e com as consequências que estas tinham nos próprios e nos outros. Segundo a tese provocatória de Cipolla, podemos ser: inteligentes, se os nossos comportamentos nos beneficiarem a nós e aos outros; bandidos, se nós ganharmos com isso e os outros saírem prejudicados; tansos, se nos prejudicarmos e beneficiarmos os outros; ou estúpidos, se nós e os outros forem simultaneamente lesados pelo que fizermos. Acreditando que este último grupo representava um grande perigo para a humanidade, o ensaísta propunha-se a fixar as leis fundamentais da estupidez humana. Estabeleceu cinco – mas já lá vamos.
O texto acabou por ser publicado em livro, em 1988, em conjunto com outro ensaio satírico. O volume foi editado em italiano, Allegro ma non troppo, e mais tarde traduzido para várias línguas, o português incluído. Há cerca de três anos, chegou às mãos de João de Brito, director artístico do LAMA Teatro, de Faro. “Li e achei que podia levá-lo à cena mais cedo ou mais tarde. Só que o texto em si dificilmente daria para fazer um espectáculo, porque é muito técnico”, diz à Time Out. Começou então a trabalhar na adaptação dramatúrgica, com o apoio de Miguel Graça, acrescentou texto, criou uma situação para acomodar e tornar o pensamento de Cipolla mais digerível em cena, e desafiou Noiserv e o ilustrador Vítor Ferreira a juntarem-se a ele em palco, para fazerem ao vivo, respectivamente, a sonoplastia e o desenho digital. “Estamos a interagir os três, se bem que eu é que sou o espalha-brasas e um bocado o chato de serviço”, continua João de Brito, que além de criador e encenador é o actor que interpreta Chico, o talhante que serve de veículo às considerações de Cipolla. Um talhante, sim. “Queríamos pôr isto numa profissão mundana.” As pessoas menos letradas “também têm direito a ter pensamentos filosóficos e a pensar sobre as coisas”.
Depois de uma residência artística de quase um mês no Teatro da Comuna, As Leis Fundamentais da Estupidez Humana estreia-se a 25 de Maio na Sala Estúdio do Teatro da Trindade, onde fica até 9 de Julho. À entrada, os espectadores são convidados a tirar uma senha como se de facto estivessem na fila para o talho – guarde-a bem guardada, para ser atendido quando o seu número for chamado. “[A peça] tem três momentos: o momento da preparação, em que começo com divagações; depois, quando [o talho] abre, a interacção directa com o público; e quando fecha, que é o momento de resumo da história, em que são lançados os quadrantes com os tipos de pessoas que existem, que são o tanso, o bandido, o inteligente e o estúpido. E depois começo a misturá-los e chego a uma zona mais política, mais de crítica social, que é também o que nos interessa”, adianta João de Brito. A brincar, a brincar, sem carregar na duração do espectáculo (tem apenas 50 minutos), mas com exemplos que nos aproximam do que está a ser dito, humanizando o texto, e de forma a que “a mensagem entre tipo facas, para nos questionarmos sobre o que estamos a viver”.
Pelo caminho vamos necessariamente – está prometido no título – aprender as leis fundamentais da estupidez. São cinco. “A primeira é: cada um de nós subestima sempre o número de indivíduos estúpidos em circulação. A segunda é: a probabilidade de uma pessoa ser estúpida é independente de qualquer outra característica dessa mesma pessoa. A terceira é: os seres humanos estão inseridos numa de quatro categorias – os tansos, os estúpidos, os bandidos e os inteligentes. A quarta é: as pessoas não estúpidas desvalorizam sempre o potencial nocivo das pessoas estúpidas. E a quinta é: a pessoa estúpida é o tipo de pessoa mais perigosa que existe”, resume João de Brito, a nosso pedido, em modo apontamentos Europa-América. Pois bem, consideremo-nos avisados.
Teatro da Trindade. 25 Mai-9 Jul. Qua-Dom 19.00. 9-12€
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Escrito por Comunicación Cultural
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