“Uma viagem ao Martim Moniz pode ser meio caminho andado para um Nasi Goreng incrível”

1) Como surgiu a ideia para este livro?

Quando a editora Zero a Oito me contactou para fazer um livro de receitas, eu já o tinha todo delineado na minha cabeça. Este é um livro que faz todo o sentido dado que parte do meu trabalho nos últimos anos tem sido desenvolver os workshops para a Academia Time Out que passam muito pelas cozinhas do mundo.

2) Qual é o melhor conselho que podes dar a quem quer cozinhar um prato típico de outro país que não o seu?

Não ter medo de arriscar e de experimentar novos ingredientes. Por vezes a melhor coisa que podemos fazer é sair da nossa área de conforto. E uma viagem ao Martim Moniz pode ser meio caminho andado para um Nasi Goreng incrível.

3) As receitas deste livro são fiéis às originais?

A ideia do livro é ser fiel à receita original, mas sempre usando ingredientes que não nos obriguem a apanhar um avião para ir comprar.

4) Se tivesses que escolher a tua receita preferida do livro, qual seria?

A receita com mais significado para mim é a da Piadina Romagnola porque me foi ensinada pela avó de um grande amigo meu italiano. Mas também tenho de referir o bolo de cenoura da minha sogra, ou posso vir a ter problemas…

5) Se tivesses de construir um menu perfeito com três ou quatro receitas deste livro, quais seriam?

O menu perfeito seria composto por uma salada tailandesa de amendoim, um ceviche clássico e uma mousse de banana. Com estes três pratos de confecção simples e cheios de sabor, conseguimos quase dar a volta ao mundo com pratos.

6) Bacalhau à Brás ou Pad Thai de camarão?

Um Bacalhau à Brás. Sempre.

Cozinhas do Mundo. Editora: Zero Oito. 192 págs. 18,99€

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