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Não é uma figura que reúna consensos e em 2007 chegou a comparar imigrantes a moscas e baratas, num vídeo do Movimento Nacional Russo de Libertação (NAROD), lançado em apoio à legalização de armas de fogo de cano curto. Alexei Navalny é, no entanto, um dos símbolos da oposição à Rússia de Vladimir Putin, um regime que em 2021 o prendeu e acusou de fraude e extremismo. A cumprir sentença até 2038, Navalny morreu esta sexta-feira aos 47 anos, avança a agência de notícias russa TASS, após se ter sentido mal durante uma caminhada no estabelecimento prisional onde estava detido. Uma prisão de alta segurança na região de Iamália-Nenétsia, para onde tinha sido transferido recentemente.
Segundo a TASS, que o descreve como blogger, “Navalny foi condenado por duas vezes a uma pena suspensa sob a acusação de fraude pelo seu trabalho com a empresa Yves Rocher. Depois de violar repetidamente os termos da sua liberdade condicional, em 2021, a pena suspensa do blogger foi substituída por uma pena de prisão efectiva”, escreve a agência, acrescentando que em Março de 2022 “foi considerado culpado por desrespeito em tribunal e por fraude na angariação de fundos para a campanha eleitoral”. Em Agosto, o tribunal considerou-o culpado de criar uma comunidade extremista. As causas da morte ainda “estão a ser apuradas”.
No dia da sua morte, recomendamos três documentários que dão a conhecer melhor o principal rosto da oposição política a Vladimir Putin.
Documentário centrado nos eventos de 2020, ano da tentativa de assassinato de Navalvy, que foi envenenado e transferido para um hospital alemão. Posteriomente, Navalny regressa a solo russo, sendo detido à chegada. Realizado por Daniel Roher, o filme foca os meses de recuperação, a investigação em torno do atentado à sua vida e o regresso a casa. Roher conta a história com a ajuda de entrevistas com Navalny e a sua família, assim como testemunhas de acontecimentos relacionados, e inclui relatórios de investigação jornalística do Bellingcat e da CNN. O filme venceu o Óscar para Melhor Documentário.
Onde ver: HBO Max
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É um título que envelheceu mal, se se confirmarem as teorias de que Navalny acabou por morrer às mãos do Kremlin. Teorias que não passam disso mesmo, mas que já desencadearam reacções e protestos um pouco por todo o mundo. O ângulo deste documentário é semelhante a Navalvy, de Daniel Roher. Neste caso, o realizador é Jon Blair, que há mais anos venceu o Óscar de Melhor Documentário com Anne Frank Remembered (1995). Navalny: O Homem Que Putin Não Conseguiu Matar conta com entrevistas a pessoas que estiverem directamente envolvidas no caso do alegado plano russo para o assassinar.
Onde ver: TVCine+ (20 e 21 de Fev no TVCine Action)
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Não é um documentário sobre Navalny, mas é realizado pelo próprio. E tem como principal objectivo revelar uma investigação da Fundação Anticorrupção (FBK), fundada por este opositor político, sobre a origem da riqueza de Vladimir Putin. Gravado antes do regresso de Navalny à Rússia, após o envenenamento, defende, por exemplo, que um mega palácio construído na costa do Mar Negro é propriedade do Presidente russo e incentiva a população a sair à rua e apoiar a causa que acusa Putin de corrupção. O vídeo aqui em cima não é um trailer, mas sim o documentário completo, disponível na página oficial de YouTube de Navalny.
Onde ver: YouTube
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19:00 - 23:00
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